sexta-feira, 17 de abril de 2009

Equinócio de 2009



Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.
A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.
As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos bissextos, que foram criados para corrigir o fato de um ano não ter a duração exata de 365 dias.

Intensidade de vento

Risco de Geada

Média da temperatura mínima do ar nos meses de Inverno

Temperatura média do ar nos meses de Inverno

Humidade relativa nos meses de Verão

Média da temperatura máxima do ar nos meses de Verão

Precipitação total anual



As condições gerais da circulação atmosférica provocam uma sensível diminuição da precipitação anual de norte para sul do Continente, reforçada pela assimetria orográfica; a barreira de relevos no Norte e o afastamento do litoral provocam menor queda de chuva no interior, notoriamente na rede hidrográfica, muito encaixada, do Douro.

Clima e suas Influências

O clima, é definido por séries de valores médios ou normais da atmosfera, num dado lugar, o tempo é “a síntese do estado e dos fenómenos “atmosféricos” num lugar, num dado momento; às combinações meteorológicas mais frequentes dá-se o nome
de tipos de tempo. O clima é um dos mais importantes factores que contribuem para a formação das paisagens, determinando o comportamento dos rios, ajudando a ‘fazer’ o solo e, consequentemente ‘preparando’ os mosaicos de vegetação e, ainda hoje, de maneira muito activa, influenciando os tipos de agricultura. Os elementos mais determinantes do clima são a precipitação, a temperatura, a humidade, a pressão atmosférica e o vento; as suas variadas combinações originam as diferentes situações de tempo, sentidas pelo Homem e pelos seres vivos.


Elementos climáticos
O tempo de uma região varia não só ao longo do ano, em consequência do movimento de translação da Terra em torno do Sol, como ao longo do dia, devido ao seu movimento de rotação; para além desta variabilidade cíclica, há que contar com variações não periódicas, por vezes de origem muito complexa.
Só dois exemplos: a variação de intensidade da radiação solar e a da transparência da atmosfera terrestre, a qual pode ser provocada por grandes erupções vulcânicas e, numa escala menor, pela latitude, distância ao mar, posição nos relevos, exposição aos ventos dominantes e, até, embora com um peso bem menor, pela interferência do homem, como é o caso do chamado efeito de ilha urbana provocado pelas grandes cidades.




Num mundo em que o turismo atinge foros de importante actividade económica, o conhecimento do clima torna-se cada vez mais necessário tanto para a obtenção de informação o mais precisa possível do estado médio – e valores extremos – do tempo numa dada época do ano, como para a escolha da localização das estações turísticas.
As condições gerais da circulação atmosférica provocam uma sensível diminuição da precipitação anual de norte para sul do Continente, reforçada pela assimetria orográfica; a barreira de relevos no Norte e o afastamento do litoral provocam menor queda de chuva no interior, notoriamente na rede hidrográfica, muito encaixada, do Douro.
Em paralelo com a distribuição da chuva encontra-se a distribuição do número de dias com precipitação igual ou superior a 1 mm e, em sua oposição, os valores da insolação – número de horas de sol descoberto acima do horizonte – que atingem, no Algarve, 3 100 horas, dos maiores valores da Europa.
A temperatura média do ar evolui em sentido contrário ao das chuvas, ou seja, aumentando de norte para sul onde as amplitudes térmicas são maiores; evolução idêntica se nota entre as temperaturas ao longo do litoral – sempre mais amenas e as do interior com muito maiores amplitudes térmicas. As áreas montanhosas do Norte mantêm-se como ilhas de frescura ao longo dos meses de Verão e no Inverno atingem as temperaturas mais baixas sendo relativamente alto o risco de geada, praticamente desconhecido a sul do Tejo e em todo o litoral.
A humidade relativa tem uma distribuição regional pouco marcada de Inverno e uma diminuição acentuada, paralela ao litoral, nos meses de Verão.
O vento, ou movimentos horizontais de massas de ar, é outro elemento de clima que interfere muito directamente com o sentimento de conforto sentido pelo Homem; e nele, também, se encontra uma diferenciação entre o interior do País, onde as direcções e intensidades são variáveis, em correlação importante com o relevo e seus alinhamentos; e o litoral, onde são bem marcadas as direcções norte e noroeste.
As frentes separam massas de ar de densidades diferentes; pela sua posição, em especial o Continente e o arquipélago dos Açores estão mais sujeitos à passagem de frentes no Inverno do que no Verão; ainda devido à posição, esporadicamente, o Continente e a Ilha da Madeira podem ser atingidos por poeiras oriundas do Sara.
Da relação entre os vários elementos de clima obtêm-se os índices de conforto bioclimático, através dos quais, uma vez mais se nota, de uma maneira geral, o contraste entre o Norte e o Sul. Outra medição menos frequente, mas essencial pela repercussão em duas actividades importantes – a pesca e o turismo – é a da temperatura da água do mar à superfície, junto à costa que, tal como em terra, aumenta de Norte para Sul e cuja média varia entre 12,3ºC, no mês de Janeiro, em Leixões, e 21,4ºC, nos meses mais quentes (Julho e Agosto), no Cabo de Santa Maria; mas, tal como noutros indicadores, notam-se algumas diferenças ao longo dos anos.
Para além desta distribuição normal dos elementos climáticos básicos, verificou-se, pelo estudo de séries longas de valores registados nas estações meteorológicas mais significativas do Continente, “que o aumento [actual] da temperatura média do ar ocorre em todas as estações [do ano], sendo maior no Outono/Inverno do que na Primavera/Verão... e que a [tendência] da taxa de aumento da temperatura média anual do ar, 0,0074ºC/ano, é semelhante à da média global calculada para todo o planeta”.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Núvens

A Variação de Nuvens





CLASSIFICAÇÃO DE NUVENS
Nuvens são classificadas com base em dois critérios: aparência e altitude.
Com base na aparência, distinguem-se três tipos: cirrus, cumulus e stratus. Cirrus são nuvens fibrosas, altas, brancas e finas. Stratus são camadas que cobrem grande parte ou todo o céu. Cumulus são massas individuais globulares de nuvens, com aparência de domos salientes. Qualquer nuvem reflete uma destas formas básicas ou é combinação delas.

Com base na altitude, as nuvens mais comum na troposfera são agrupadas em quatro famílias: Nuvens altas, médias, baixas e nuvens com desenvolvimento vertical. As nuvens das três primeiras famílias são produzidas por levantamento brando sobre áreas extensas. Estas nuvens se espalham lateralmente e são chamadas estratiformes. Nuvens com desenvolvimento vertical geralmente cobrem pequenas áreas e são associadas com levantamento bem mais vigoroso. São chamadas nuvens cumuliformes. Nuvens altas normalmente tem bases acima de 6000 m; nuvens médias geralmente tem base entre 2000 a 6000 m ; nuvens baixas tem base até 2000 m. Estes números não são fixos. Há variações sazonais e latitudinais. Em altas latitudes ou durante o inverno em latitudes médias as nuvens altas são geralmente encontradas em altitudes menores.

Devido às baixas temperaturas e pequenas quantidades de vapor d’água em altas altitudes, todas as nuvens altas são finas e formadas de cristais de gelo. Como há mais vapor d’água disponível em altitudes mais baixas, as nuvens médias e baixas são mais densas.

Nuvens em camadas em qualquer dessas altitudes geralmente indicam que o ar é estável. Não esperaríamos normalmente que nuvens crescessem ou persistissem no ar estável. Todavia, o desenvolvimento de nuvens desse tipo é comum quando o ar é forçado a subir, como ao longo de uma frente ou próximo ao centro de um ciclone, quando ventos convergentes provocam a subida do ar. Tal subida forçada de ar estável leva à formação de uma camada estratificada de nuvens que tem uma extensão horizontal grande comparada com sua profundidade.

Nuvens com desenvolvimento vertical estão relacionadas com ar instável. Correntes convectivas associadas ao ar instável podem produzir nuvens cumulus, cumulus congestus e cumulonimbus. Como a convecção é controlada pelo aquecimento solar, o desenvolvimento de nuvens cumulus freqüentemente segue a variação diurna da insolação. Num dia de bom tempo as nuvens cumulus começam a formar-se do meio para o final da manhã, após o sol ter aquecido o solo. A cobertura de cumulus no céu é maior à tarde - usualmente o período mais quente do dia. Se as nuvens cumulus apresentam algum crescimento vertical, estas normalmente chamadas cumulus de "bom-tempo" podem produzir leve chuva. Ao aproximar-se o pôr-do-sol a convecção se enfraquece e as nuvens cumulus começam a dissipar-se (elas evaporam).

Uma vez formados os cumulus, o perfil de estabilidade da troposfera determina o seu crescimento. Se o ar ambiente é estável mais para cima o crescimento vertical é inibido. Se é instável para ar saturado, então o movimento vertical é aumentado e os topos das nuvens cumulus sobem. Se o ar ambiente é instável até grandes altitudes, a massa da nuvem toma a aparência de uma couve-flor, enquanto se transforma em cumulus congestus e então em cumulonimbus, que produz tempestades.

Frente Oclusa











Uma frente oclusa (também chamada de oclusão) é uma zona de transição onde uma frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui) uma frente quente, fazendo elevar-se todo o ar quente. A chuva contínua característica das frentes quentes é seguida imediatamente pelos aguaceiros associados às frentes frias.
É representada simbolicamente por uma linha sólida com triângulos e semicírculos alternados que apontam na direcção em que a frente se move.

Frentes Frias










Frente fria é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária. Em geral a massa de ar frio apresenta-se na atmosfera como um domo de ar frio sobre a superfície. O ar frio, relativamente denso, introduz-se sob o ar mais quente e menos denso, provocando uma queda rápida de temperatura junto ao solo, seguindo-se tempestades e também trovoadas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

carta sinóptica



Baixa pressão, centrada no País de Gales,no norte da Inglaterra observam-se duas frentes quentes que alcançam o mar do Norte; observa-se, tambem, uma frente fria que vai do País de Gales, até ao Norte de Portugal Continental. Estas frentes frias também estão em evidência para o norte e oeste do centro de baixa pressão.

imagens de satélite

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Satélites meteorológicos

Existem dois tipos de satélites meteorológicos: os satélites de órbita geo-estacionária, localizados a cerca de 36000 km de altitude sobre o Equador e os satélites de orbita polar, que orbitam a terra a cerca de 700 km passando próximo dos pólos.

As imagens de satélite geo-estacionário actualmente utilizadas em Portugal são do Meteosat-8 (o primeiro satélite da 2ª geração de satélites geo-estacionários da EUMETSAT). Este satélite observa a atmosfera e a superfície terrestre através de 12 canais nas bandas do visível, infra-vermelho próximo e infra-vermelho térmico, incluindo bandas de absorção pelo vapor de água, ozono e dióxido de carbono.

Cartas meteorológicas

Temperatura do ar [2m]

Pressão nível médio do mar

Precipitação